30.9.09

Confrontos

Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado.

Fugir dos problemas para evitar o confronto nem sempre é a melhor saída, principalmente quando isso vai se transformando numa prática repetitiva, que nos faz atrair mais situações semelhantes. Tem coisas que dão até pra deixar passar, coisas que de fato “não são problemas nossos”. Mas, aquilo que incomoda, que tira o sono, que sabemos ser injusto, que agride ou violenta princípios, isso sim, pode sinalizar situações-problemas necessárias de enfrentadas e resolvidas. Diante de algo sério é natural a sensação de medo. É o medo que faz a gente fingir que certas coisas podem ser contornáveis, é o medo que faz a gente ceder tantas vezes, se submeter, sofrer, se deixar violentar... Mas sempre digo que o outro lado dessa polaridade é a coragem. É por isso que o medo também nos impulsiona a agir, a tomar posição, a enfrentar e denunciar o que está errado, a ser um agente transformador, externo e interno. Se queremos modificar, não tem jeito, será preciso confrontar.

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